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Preço do boi gordo sobe R$ 5 em uma semana, tendência é de alta

Publicado por SPRLEM em 14/08/2017
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Boi O mercado físico teve preços do boi gordo entre estáveis a mais altos na última sexta-feira, dia 11. A oferta de animais terminados restrita e o aquecimento da demanda nos últimos dias justificam o movimento. Por outro lado os frigoríficos contam com escala de abate confortável, situação que pode limitar o movimento nos próximos dias. 
Segundo a Scot Consultoria, em uma semana o preço da arroba já subiu R$ 5 em Goiânia (GO). O preço saiu de R$118 na sexta-feira, dia 4, para R$ 123 no dia 11. Em Araçatuba (SP) o preço do boi gordo teve alta de R$ 125 para R$ 129 durante o mesmo período. Em Campo Grande (MS) o preço saiu de R$ 114,50 para R$ 119.
No mercado atacadista o dia também foi de alta. A demanda ganhou força com a proximidade do dia dos pais, favorecendo reajuste s consistes nos preços da carne.
Dólar O dólar comercial fechou com leve queda, em resposta à inflação menor que a esperada nos Estados Unidos. A tensão geopolítica, decorrente principalmente da troca de ameaças entre a Coreia do Norte e o governo norte-americano, também foi fator que impactou o câmbio.
Aqui no Brasil a perspectiva de mudança na meta fiscal limitou as perdas e devem levar o dólar a iniciar esta semana perto da estabilidade. Os investidores também seguem com dúvidas em torno da aprovação da reforma da previdência, diante dos sinais de enfraquecimento da base aliada do presidente Michel Temer.
A moeda norte-americana recuou 0,03%, a R$ 3,175 na venda.
Soja A soja na bolsa de Chicago (CBOT) fechou a sexta-feira em alta. O mercado recuperou parte das fortes perdas da quinta-feira, dia 10. Os analistas de mercado foram surpreendidos pelo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que, ao contrário do que todos esperavam, elevou para novo recorde a sua projeção de safra americana.
Segundo a consultoria Safras & Mercado, boa parte dos analistas se mostram céticos em relação ao novo número do órgão americano, já que a projeção de 119,2 milhões de toneladas parece estar levando em conta números superestimados para a produtividade dos Estados Unidos.
Na semana a soja teve uma desvalorização de 1,72% no contrato de novembro. Esta foi a terceira semana seguida de perdas para a oleaginosa. A expectativa é que o mercado continue repercutindo os dados do relatório e fique de olho no clima nos Estados Unidos. A meteorologia continua a indicar um tempo positivo para o mês de agosto na maior parte do cinturão produtor, o que deve ser benéfico para o desenvolvimento final das lavouras.
Aqui no Brasil o dia foi de lentidão nas principais praças de comercialização mesmo com a alta de Chicago. Os preços da soja ficaram predominantemente estáveis, mas em algumas regiões houve reajuste.
Milho O milho na bolsa de Chicago registrou cotações mais altas. O grão foi sustentado por um movimento de compras por parte de fundos especuladores, que buscaram uma recuperação frente às fortes perdas da quinta-feira, devido à divulgação do relatório do USDA. Na semana, o contrato spot acumulou queda de 1,57%. Alguns analistas seguem acreditando em corte no número de lavouras em boas ou excelentes condições. O dado será revelado na tarde desta segunda-feira, dia 14.
No mercado interno os preços do milho tiveram poucas alterações. O mercado terminou a semana com os problemas de logística, com falta de caminhões e fretes caros. Houve poucos negócios no dia.
Café O arábica na bolsa de Nova Iork (Ice Futures US) teve uma sessão de recuperação técnica na sexta-feira, após dois dias de baixas. A queda do dólar contra o real e outras moedas deu sustentação ao mercado nova-iorquino. Assim o vencimento setembro terminou com alta de 1,29% cotado a 140,30 cents por libra-peso. 
No Brasil o dia foi de negócios pontuais e preços pouco alterados. Mesmo diante da alta na bolsa, o dólar não compensou e o preço do café ficou dentro dos níveis do dia anterior.
Previsão do tempo O grande destaque deste começo de semana é a mudança no tempo em grande parte dos estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. A frente fria que passou o fim de semana na região Sul avança para o oceano na costa do Sudeste e organiza nebulosidades que atuam entre o Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e vai até Rondônia, Acre e Amazonas.
Apesar de cruzar o país, as instabilidades provocaram apenas chuvas esparsas e sem grandes acumulados nesta madrugada, muitas delas com rajadas de vento moderadas a fortes. 
Sul As áreas de instabilidade associadas a uma frente fria começam a se afastar do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Entre a tarde e a noite o tempo fica firme nestes dois estados. Mesmo assim, as temperaturas não devem subir ao longo do dia e a sensação de frio aumenta durante a noite. No Paraná, a chuva retorna a partir da tarde pelo oeste do estado, devido às novas instabilidades vindas do Paraguai. A chuva avança durante a noite e atinge todas as regiões paranaenses. São esperadas descargas elétricas e ventos de fraca a moderada intensidade. Não chega a fazer calor durante a tarde.
Sudeste Áreas de instabilidade associadas a uma frente fria avançam do Paraná para o estado de São Paulo. Tem previsão de chuva no oeste e nas áreas que fazem divisa com o Paraná. Não são esperados volumes expressivos, mas a chuva pode ocorrer acompanhada por descargas elétricas e rajadas de vento de até moderada intensidade. 
No decorrer da noite, as pancadas atingem também o leste e a região metropolitana de São Paulo, mas sem potencial para transtornos. No norte paulista e nas demais áreas do Sudeste, tem apenas variação da nebulosidade e não deve chover. As temperaturas ficam elevadas na parte da tarde nestas áreas.
Centro-Oeste Nesta segunda-feira a chuva continua em Mato Grosso do Sul e as instabilidades avançam também para o oeste de Mato Grosso e para alguns pontos bem isolados do sul de Goiás. Não há previsão para acumulados expressivos de chuva. As temperaturas seguem elevadas, principalmente em Goiás e no centro-norte de Mato Grosso.
Nordeste Grande parte do Nordeste segue com tempo firme nesta segunda-feira. Apenas nas áreas litorâneas entre o recôncavo baiano e as praias do Rio Grande do Norte é que tem mais umidade e pode chover de forma isolada e com fraca intensidade. Chove fraco também no litoral do Maranhão. Na parte da tarde as temperaturas ficam elevadas no interior nordestino e a umidade relativa do ar fica baixa. 
Norte O tempo firme continua no Tocantins e na metade sul do Pará. Nas demais áreas da região as nuvens se formam ao longo do dia e são esperadas pancadas isoladas a qualquer momento. Não há previsão para elevados volumes de chuva. As temperaturas seguem elevadas a tarde.
Fonte: Canal Rural