O mercado do café arábica começa esta quarta-feira (28) trabalhando em alta na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group).
Ainda sem negociação no dia de hoje, o contrato julho/17 se mantém com alta de 80 pontos, a 122,75 cents/lb.
Os demais contratos, por volta das 9h02 (horário de Brasília), operavam em altas de 40 a 65 pontos. Setembro/17 anotou alta de 40 pontos, a 125,70 cents/lb. Para dezembro/17, alta de 65 pontos, a 129,45 cents/lb e março/18, alta também de 65 pontos, a 132,95 cents/lb.
O analista de mercado Jack Scoville, da Price Futures Group, aponta que o mercado trabalha com uma pequena cobertura de fundos e de outros especuladores. Há também algumas conversas de que os torrefadores europeus estariam aumentando seu interesse pelo mercado.
Ontem, a Reuters divulgou que a corretora Marex Spectron aposta em um déficit significativo para o mercado global de café arábica em 2017/18. "Os preços futuros hoje são um reflexo justo do excedente de arábica de 2016/17, mas subestimam o déficit geral de 2017/18 e não contêm prêmio climático para 2018/19", afirmou a corretora.
As exportações mundiais de café tiveram uma alta de 3,1% de outubro de 2016 a abril de 2017, como aponta a Organização Internacional do Café (OIC). Este número, no entanto, aponta para um desempenho abaixo do esperado.
No Brasil, os cooperados da Cooxupé colheram, até o último sábado, 25,32% da produção de café prevista, ou 1,7 milhão de sacas de 60kg. No mesmo período de 2016, este número era de 25,65% do café colhido. Em comparação com o início do mês, a colheita avançou quase 14%.
Mercado interno
O café tipo 6 duro teve alta de 1,36% em Guaxupé (MG), a R$447,00, de 1,12% em Patrocínio (MG), a R$450,00 e de 0,67% em Poços de Caldas (MG), a R$451,00. No Oeste da Bahia, queda de -2,22%, a R$440,00 e na média do Rio Grande do Sul, queda de -2,20%, a R$445,00.
O indicador do café arábica do CEPEA/Esalq anotou o valor de R$439,36, com variação positiva de 0,83%.
Fonte: Noticias Agricolas